quinta-feira, 26 de julho de 2012


MORIBUNDO

Sinto o corpo gélido,
A cada dia que nasce,
Já não sou o que fui outrora,
Cada sítio não tem sabor,
Sou guiada pelo vento,
Sem Norte, sem caminho,
Sou eu e o silêncio,
Cada vez mais comigo,
Sem calor, sem brilho,
Olhar que se apaga,
Lentamente…
Tão lentamente…
Já não sou quem fui outrora.

Diana Barbosa, 20/07/2012



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