SERENAMENTE TRISTE, SERENAMENTE CANSADA...
S ereno e nostálgico dia,
E ncantados sorrisos
R asgados no rosto da
pequenada,
E ngasgadas palavras na
garganta dos crescidos.
N aquele sítio de calma e paz,
A quecia minha saudade,
M omentos solitários, minguados.
E ncostada ao muro de um recanto,
N avegava dentro de mim,
T anta alegria e tristeza,
E namorava o firmamento
T entando não te
decepcionar,
R isonhas lágrimas
I nundavam meu rosto …
S uaves acordes da viola
T ocava baixinho
E ténue voz a acompanhava
S oluçando em silêncio
E terna saudade…
R ecaía a noite sobre meu
corpo cansado,
E xausta! Procurei conforto
em palavras
N octurnas, caladas que me
aconchegavam,
A única que encontrei,
M ergulhou-me no
mais profundo silêncio
E ntre perguntas e
respostas a única que restou
N aufragou num vazio que incrivelmente
T ranquilizou e cortou os
pensamentos,
E mbalei uma lágrima
permanente até adormecer.
C intilante raio de sol
A cordou-me com um sorriso
N ele me reconfortei,
S eria um dia longo…mais
tarde,
A bandonei-me no maravilhoso
sofá,
D entro de mim morava um
sentimento indescritível,
A lgo que nunca senti e
nunca saberei explicar…serenamente…
…(28/07/2012).
Diana Barbosa,
25/01/2013