sexta-feira, 27 de abril de 2012


SONHOS SUADOS


S ou chama nas asas do vento,
O uço o chamar da tua voz! Desvairo!
N o universo dos meus pensamentos,
H á desejos que me gelam a pele,
O s meus lábios anseiam os teus,
S ou fogo frio à sorte,

S em Norte…deliro!
U nívocos gemidos transpirados,
A gitam orgasmos incomparáveis,
D esvairada, perdida,
O scilo no teu corpo esfumado,
S em ti... Sem mim…orgasmos gélidos em corpos escaldantes!

Diana Barbosa, 27/04/2012







quarta-feira, 18 de abril de 2012

Da minha filha...


Mãeminha melhor amiga!

Nesta vida te fiz de minha guardiã, portadora da minha educação. O que sou hoje em muito te devo a ti, afinal de contas já são dezasseis anos de ensinamentos transvazados de ti para mim. Deste-me uma noção do quanto a vida é bela e perigosa, de quantas malícias passam por nós todos os dias, de quantos amigos fingidos se juntam a nós mas nunca deixaste de me mostrar a vida primaveril cheia de encanto. 
Mãe… melhor amiga que conhece um pouco mais da vida, que protege a sua cria na tentativa de a deixar crescer numa liberdade limitada e a encaminha para longe de precipícios, mantêm-na consciente da realidade e a alerta para os sonhos demasiados altos sem nunca a proibir de sonhar.  
Minha mãe galinha, que me transmites tanto amor, és um mar de ternura, és um porto seguro… também tens as tuas revoltas e as tuas tempestades mas nunca deixas de ter o teu carinho que me acolhe nas mágoas ou nas euforias e tens sempre a imensidão dos teus braços abertos para me receber em todos os momentos da minha caminhada.
És a minha companheira nesta alucinante aventura que é a vida que tanto nos atraiçoa como também nos proporciona momentos únicos que jamais poderão ser esquecidos mas quando estes se começarem a dissipar com a idade rouba-lhes o tempo em que um olhar dizia tudo e para sempre alcançaremos o mundo!




Neste mundo desconhecido, respirei…
Abri os olhos e te encontrei,
Um espírito de ternura,
Que me perfumou com o seu doce amor!

Um choro soou,
Era a minha voz rouca a gritar,
Só te queria a ti,
Só te queria amar!

Seguro a tua mão,
Me acomodo nos teus abraços,
Me conforto nos teus beijos,
E juntas adormecemos à espera de um novo dia.

Perante aqueles olhos luminosos,
Deste-me a segurança de poder começar a falar,
Deixaste-me dar os primeiros passos,
E a minha caminhada começou!

Sei que vais estar sempre presente, independente do tempo ou lugar.
O amor que me enche os pulmões foi-me dado pelo teu oxigénio. Sei que pertenço a um lugar, um lugar junto a ti pois o cordão umbilical nunca foi cortado e eu simplesmente pertenço a ti!
Obrigada por seres quem és, obrigada por estares sempre presente.

OBRIGADA MÃE (‘:

Frederica Lima, 18/04/2012

segunda-feira, 2 de abril de 2012


CHORA UMA ÚLTIMA VEZ

C anta com alegria a sua dor
H aja música e dança.
O uve! Ouve a chuva dos seus olhos
R egando o sorriso de seus lábios dormentes
A s memórias de uma história em lamento

U ma história sofrida!
M iragem!
A cordou a personagem de uma película rasgada

Ú ltimo suspiro de
L egendas representadas
T rilhadas de tortura,
I nsónias roubadas…
M ísticos figurantes sorriem!
A nimoso de mais uma película passada,

V ê o brilho apagado no seu rosto dizendo adeus,
E scravizada por essa Paixão chora uma última vez
Z onza.…

Diana Barbosa, 2/04/2012