quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

OUVI O TEU SUSSURRAR

O H! Tâmega! Que bom observar-te,
U ma passeata que me relaxou,
V entilas-te o meu espírito,
I nalei o teu cheiro,

O uvi o sussurrar da pequena cascata,

T ranquilo, caminhas em passos graciosos,
E mbelezas o verde que te rodeia,
U nívoco manto verde que eu amo,

S entei-me ao teu lado,
Ú nicas memórias de menina…recuei,
S enti que nunca te vi,
S enti que nunca te ouvi,
U ma criança sente de forma diferente...
R odei meu olhar e sonhei viver contigo,
R ebolar nesse teu verde envolvente,
A cordar e adormecer a olhar para ti,
R amificar-me nas tuas margens.

 
Diana Barbosa, 26/02/2012


quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

PROFUNDA TRISTEZA

P erdi-me numa tristeza,
R íspida, gélida, amarga. ..
O uvi as palavras mais dolorosas
F lageladas do meu eu.
U ma angústia desagradável,
N um vazio me entreguei,
D istante da realidade,
A usentei-me de sentimentos,

T udo se tornou nada,
R apinei a música para consolo,
I mperceptível caminhei em passos calmos,
S oubera eu voar,
T er o céu como abrigo,
E nos TEUS braços descansar,
Z umbir em sossego divino a minha tristeza…
A ssim adormecer e não acordar…

Diana Barbosa, 15/02/2012

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

 “JUNTAS ALCANÇAMOS O MUNDO”
    (HÁ DEZASSEIS ANOS)
 
Buscas no mar a serenidade
Trilhas areia em pequenos passos
Observas um infinito manto de água,
Com certeza te leva a navegar
Em pensamentos só teus!
Sonhos provavelmente!
Dominada sentes a maresia
Ouves a voz dessa imensidade
Tocas na sua boca
Que te ilumina o rosto.
É o teu mar!
É o abrigo da tua energia.

Eu!
Sou os braços do teu mar
Que te oxigena com amor,
Amor indiscutivelmente intransmissível.
Respira o melhor e o pior de mim,
Filtra os ensinamentos,
Ouve as melodias da vida,
Nem sempre o mar é calmo
Nem sempre o rio é sereno.
Tu sabes…és sensata!
Um dia escreveste
“Juntas alcançamos o mundo”,
Um mundo que te sorri e chora
Um mundo que deves abraçar
Um mundo que deves lutar
Um mundo que te deixe ser livre!
És o meu mundo! 
Quero ver-te voar,
Quero ver-te feliz.
Meus braços estão pequenos,
Tempo que nos rouba a idade,
Mas os nossos momentos, esses!
O tempo solidifica!
Um dia 
Se eu merecer,
Sorri!
Se existir lágrimas
Que sejam de alegria
Adoro ver-te sorrir.
Que a brisa divina te proteja.

Mãe.

6/02/2012, Diana Barbosa




quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

DÁ-ME A TUA MÃO SEM DOR

D ivergi contigo
Á cusei-te de me magoares
-
M as insistes em trazer-me dor
E u pensava que tinhas desistido

A usentei-me friamente das criaturas

T ranspirava amabilidades, sentimentos, cortesia…
U topia cruel criada por ti
A creditei que me amavas

M as teimas-te em ficar
à protestar ordenei descanso
O uvia sussurros  do teu bombear

S angue que circulava frio
E stavas triste, no teu ritmo inconstante
M elodias me avivaram e eu te abracei

D elírio! Estou aqui novamente num sonho de criaturas
O uve Coração! Dá-me tua mão sem dor!
R eais indivíduos! Um só me destrói!

Diana Barbosa, 1/02/2012



Conversa com o meu coração...