segunda-feira, 21 de novembro de 2011


MINHAS MÃOS TOCAM AS PALAVRAS COM SOM


M eus lábios movem palavras de tinta
I nanes na maioria por desentendimento 
N uances que cultivam duvidas
H á-de haver quem as pense
A os sábios da tinta e papel devolvo as perguntas e respostas
S em ignorar os menos dotados 


M ente esperta, quem ignorante não quer ficar
A preende em pensamento e mastiga o conhecimento.
O bservo os críticos às minha palavras de tinta
S imples diálogos que ganham minha atenção


T rauteio-me se os decepciono
O cultar a voz é não ter alma
C alar é não dialogar
A o silêncio nada confesso e nada digo
M editar por incompreensão mata o corpo


A saliva mental que se gasta!
S urda boca imóvel!


P apilas gustativas que não sentem!
A s mãos que não falam!
L unático olhar ofuscado!
A s palavras sem tinta têm som
R espostas e perguntas se esvaziam
A os sentidos tudo é devolvido
S omos sábios sem excepção


C orrespondemos com o calor da voz
O lhos visionam a pureza da alma
M ãos que sentem cada nota vocal


S e em minhas palavras de tintas não me fizer entender
O som da minha voz vos irá esclarecer
M as…com palavras de tinta ou palavras com som não deixem de dialogar.


16/11/2011 Diana Barbosa

sexta-feira, 18 de novembro de 2011


O DIA NASCEU TRANQUILO

O lho em volta uma melodia me apazigua

D istraio os meus pensamentos em imagens
I ntensas que me alegram a alma
A tónita por me sentir assim

N avego em tantas lembranças
A s mais puras e belas
S into saudades das que não voltam
C resce o desejo de abraçar outras
E stou calma
U ma paz me aconchega

T enho a sacola
R ecordo a viola
A legra-me a alma
N este descanso sereno
Q uietude melódica 
U m manto amigo me cobre
I nvisível porque é celestial
L indo dia coberto de cravos
O meu corpo flutua até a mais bela flor.

14/11/2011, Diana Barbosa




Faces da alma

F ustigamos a alma de tristeza
A nsiedades que nos torturam
C aiem lágrimas sem autorização
E stremecidas…
S ecam em solidão

D isfarçamos a dor em risos patéticos
A tentar encontrar uma solução

A alma nos ajuda
L ibertando a angustia em prol da satisfação
M elhor nos sentimos
A calmamos o corpo e voltamos a serenidade.

13/11/2011, Diana Barbosa